Drones são empregados no combate ao Aedes aegypti em Itabirito

Itabirito está adotando drones para detectar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Na terça-feira, 11 de fevereiro, foi realizado o segundo sobrevoo em 13 bairros da cidade, considerados áreas de risco para uma possível epidemia de dengue.

Essa ação integra o projeto Tech Dengue, que utiliza drones equipados com inteligência artificial e georreferenciamento para mapear locais favoráveis à proliferação do mosquito.

O primeiro sobrevoo, realizado em julho de 2024, identificou 489 potenciais criadouros.

Dentre esses, 400 foram eliminados por Agentes Comunitários de Endemias (ACE), enquanto os restantes necessitaram da intervenção da Vigilância Sanitária, que trabalhou em conjunto com a supervisão de Endemias para resolver as questões.

O resultado foi uma eficácia de 99% no combate aos focos do mosquito após a primeira ação com essa tecnologia.

Até o final de fevereiro, os ACEs devem eliminar os possíveis criadouros detectados no segundo sobrevoo.

A iniciativa, coordenada pela empresa Aeroengenharia, já foi implementada em mais de 400 municípios no Brasil, com resultados notáveis: mais de 150 mil hectares de áreas habitadas mapeadas, 100 mil criadouros identificados, seis mil focos tratados e mais de 10 milhões de pessoas impactadas.

Essa tecnologia tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate ao Aedes aegypti, apoiando a prevenção de epidemias e aprimorando as ações de vigilância ambiental.