Força-tarefa contra exploração sexual infantil em MG efetua mais de 160 prisões e resgata 13 vítimas
- Redação Portal News

- 5 de jun.
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Uma grande mobilização contra a exploração sexual de crianças e adolescentes em Minas Gerais, denominada Operação Caminhos Seguros, apresentou resultados impactantes.
Conduzida pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) entre 30 de abril e 30 de maio, a iniciativa culminou em 163 prisões (sendo 98 em flagrante e 65 por mandado) e no resgate de 13 jovens em situação de vulnerabilidade.
O balanço final da ação, divulgado nesta quarta-feira (4/6), detalha ainda a solicitação de 361 medidas protetivas e a apreensão de quase 50 quilos de entorpecentes, como haxixe, cocaína e crack.
Ao todo, a operação investigou 595 denúncias, fiscalizou cerca de nove mil veículos e estabeleceu 217 pontos de bloqueio em todo o estado.
A Caminhos Seguros foi uma articulação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, ocorrendo simultaneamente em todas as unidades da federação.
Em território mineiro, a ação uniu as polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros Militar, Ministério Público e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), com suporte dos Conselhos Tutelares.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, comentou os resultados:
“O balanço da Operação Caminhos Seguros mostra que, em Minas, ela já se tornou definitiva. Demonstrou, mais uma vez, a capacidade técnica e a efetividade das forças de segurança de Minas Gerais de se unirem no enfrentamento qualificado à exploração sexual de crianças e adolescentes”.
Além do combate direto ao crime, a operação investiu em um forte componente educativo, com atividades presenciais e online que impactaram mais de 560 mil pessoas.
A logística envolveu mais de 3.400 profissionais e aproximadamente 1.500 viaturas, com foco em rodovias, casas noturnas, bares e hotéis previamente mapeados como áreas de risco.
Reforçando a importância da colaboração, o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Pinto Coelho Naves, avaliou que a cooperação foi determinante.
“Essa união foi um fator imprescindível para obtenção de resultados expressivos, tanto na repressão quanto na prevenção desse tipo de crime”.







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