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Funcionárias Denunciam Assédio Sexual na FM2C, Empresa Terceirizada da Vale, na Mina do Pico em Itabirito

Funcionárias Denunciam Assédio Sexual na FM2C, Empresa Terceirizada da Vale, na Mina do Pico em Itabirito

Recentemente, um relato publicado no LinkedIn trouxe à tona sérias acusações de assédio sexual contra funcionárias da Mina do Pico, em Itabirito.


De acordo com a postagem, três técnicas de segurança teriam sido assediadas por um líder da FM2C, empresa terceirizada da Vale.


As vítimas afirmam que informaram a gerência e a coordenação da empresa, mas não foram tomadas medidas adequadas, e o acusado chegou a ser promovido depois.


“Num contexto em que estamos vendo vários estupros e atentados contra nós, mulheres, isso é inadmissível e intolerável. Pedimos apoio para medidas assertivas e levaremos o caso à Prefeitura de Itabirito”, declarou a autora do relato.


Um ex-colaborador que testemunhou os incidentes conversou com o Sou Notícia sobre o caso.


“Há alguns meses, quando eu ainda trabalhava na FM2C, presenciei um caso de assédio sexual envolvendo três mulheres, perpetrado por um indivíduo que era encarregado. As vítimas relataram os abusos à chefia imediata, mas a coordenação abafou a situação. O autor foi transferido para o turno da noite, enquanto duas das mulheres assediadas foram demitidas, e ele retornou ao turno diurno, já promovido a supervisor”, afirmou.


Ele também destacou o impacto emocional que as profissionais enfrentaram. “


As duas mulheres que sofreram assédio e foram demitidas estão profundamente abaladas pelo tratamento que receberam da empresa diante desse grave caso”, acrescentou o trabalhador.


Em resposta às denúncias, a Ouvidoria da FM2C declarou que não tolera qualquer forma de assédio e que busca manter um ambiente ético e inclusivo.


A empresa afirmou que levará o caso a sério, seguindo os procedimentos internos e disponibilizando canais para apuração, além de se colocar à disposição das autoridades competentes.


A psicanalista e presidente do Instituto Florescer, Damares Martins, destacou o impacto do assédio sexual sobre a dignidade e a saúde emocional das vítimas:


“O assédio sexual não fere apenas o corpo, mas também a alma e a dignidade. Ele invade a identidade, abala a autoestima e pode deixar marcas emocionais que, se não cuidadas, perduram por toda a vida. É uma violência silenciosa que destrói a confiança e a segurança interna. Por isso, cada denúncia precisa ser acolhida com seriedade e investigada com rigor para proteger a vítima, reparar o dano e impedir que outras pessoas passem pela mesma dor”.


A reportagem optou por não divulgar os nomes dos envolvidos no caso.

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