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IFMG recria digitalmente estação ferroviária histórica de Ouro Preto em projeto de reconstituição 3D

IFMG recria digitalmente estação ferroviária histórica de Ouro Preto em projeto de reconstituição 3D

A antiga Estação Ferroviária de Engenheiro Corrêa, em Ouro Preto, está sendo recriada digitalmente através de uma reconstituição em 3D desenvolvida pelo projeto


"Paisagens Pitorescas" do IFMG - Campus Ouro Preto. A iniciativa busca recriar visualmente como era o espaço quando ainda recebia passageiros, utilizando pesquisa iconográfica e arquivística para recuperar cenários históricos de Vila Rica e seus distritos.


O professor e historiador Alex Bohrer, orientador do projeto, destaca a importância histórica da estação:


"A estação de Engenheiro Corrêa é uma das mais importantes do município de Ouro Preto. Foi construída no final do século XIX, quando diversas outras estações estavam sendo implantadas. Tinha tudo o que uma estação precisava: agência, correios, as casas de trabalhadores e, ainda, a caixa d'água que abastecia as locomotivas. Assim como as igrejas barrocas marcam os distritos do século XVIII, no século XIX as estações ferroviárias eram o coração dos distritos. Preservá-las é preservar a alma da comunidade".


O arquiteto Tiago da Cunha Rosa, da especialização em Gestão e Conservação do Patrimônio Cultural do IFMG, explica o caráter educativo do trabalho:


"Estamos contribuindo com a Estação de Engenheiro Corrêa por meio de uma modelagem 3D do projeto Paisagens Pitorescas. Nosso objetivo é recuperar, de forma gráfica e didática, paisagens que foram alteradas ou até mesmo destruídas ao longo da história. No caso da estação, queremos mostrar como era seu funcionamento, oferecendo uma experiência visual completa e acessível."


Inaugurada em 1896 como parte da Estrada de Ferro D. Pedro II (posteriormente Central do Brasil), a estação foi originalmente chamada de "Estação Sardinha", mas passou a homenagear Manoel Francisco Corrêa Júnior, funcionário da ferrovia que morreu em um desastre no km 514.


A restauração do terminal ferroviário conta com patrocínio do Grupo Herculano e Grupo J. Mendes através da Lei Rouanet, com gestão da Holofote Cultural e apoio da Prefeitura de Ouro Preto.


O vídeo em 3D resultante do projeto permitirá que moradores, pesquisadores e estudantes visualizem digitalmente a estação em seu período de atividade, preservando a memória ferroviária que foi fundamental para o desenvolvimento dos distritos de Ouro Preto.

 
 
 

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