Itabirito suspende uso de glicosímetros OK PRO após alerta sobre falhas
- Redação Portal News

- 17 de jul.
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Na quarta-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito respondeu oficialmente ao requerimento do vereador Anderson do Sou Notícia (PL) sobre a confiabilidade dos glicosímetros distribuídos na rede pública municipal.
A resposta foi enviada através do Ofício nº 137/2025, em atenção ao Requerimento nº 05/2025, protocolado em 30 de junho.
A manifestação da Secretaria ocorreu um dia após Belo Horizonte suspender o uso dos dispositivos após laudos identificarem falhas nos aparelhos da marca OK PRO, que também são utilizados em Itabirito.
Segundo o documento, os glicosímetros foram adquiridos por meio do Pregão Eletrônico nº 280/2023, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), com base na Ata de Registro de Preços nº 70/2024.
A marca OK PRO, produzida em Taiwan pela empresa OK Biotech Co. Ltd., possuía certificações da ANVISA e atendia às exigências da norma ISO 15197:2013 na época da compra.
Entretanto, testes realizados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) resultaram na Nota Técnica nº 33/2025, que determinou a interdição cautelar dos equipamentos.
Os testes revelaram irregularidades na rotulagem, repetibilidade e reprodutibilidade, além de mostrar que os aparelhos não atingiram a acurácia mínima de 95% exigida pela norma técnica.
Diante dessa determinação, a Secretaria de Saúde de Itabirito suspendeu imediatamente a distribuição e o uso dos glicosímetros OK PRO em todas as unidades de saúde do município.
Os estoques foram isolados, os itens bloqueados no sistema de controle e os usuários foram notificados sobre a interrupção do uso.
Equipes de atenção primária estão oferecendo suporte técnico e orientações à população afetada.
Por fim, a Secretaria esclareceu que, mesmo com a Nota Técnica da fabricante reafirmando a segurança dos aparelhos, a decisão dos órgãos oficiais de controle sanitário prevalece.
Enquanto o processo de análise avança junto à SES/MG, os dispositivos continuarão interditados.
A Prefeitura também informou que está em busca, junto ao Estado, de alternativas para garantir a continuidade do atendimento aos pacientes diabéticos da rede pública.







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