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Moradores de Ouro Preto denunciam descarte irregular de resíduos hospitalares em esgoto

Moradores de Ouro Preto denunciam descarte irregular de resíduos hospitalares em esgoto

Residentes do bairro Vila dos Engenheiros, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, relataram a presença de ataduras e gazes no esgoto local.


A Saneouro confirmou ao Jornal Geraes que resíduos hospitalares foram encontrados em um poço de visita que recebe o esgoto da Santa Casa de Misericórdia.


Vídeos enviados à redação mostram vizinhos registrando o retorno de ataduras e esparadrapos pela tubulação.


No final de 2024, o Sou Notícias já havia noticiado que esse problema era recorrente, especialmente na Rua Domingos Barroso, que faz limite com o hospital.


Desde junho, a Associação de Moradores do bairro tem buscado uma solução junto à Saneouro e à administração da Santa Casa. Em registros recentes, uma moradora mostrou a área onde o esgoto transbordou após as chuvas do último fim de semana, identificando um possível adesivo hospitalar.


“Estamos aqui em frente ao número 150 da Rua Domingos Barroso. Esta tampa levantou com a chuva de sexta para sábado, e aqui estão os dejetos. O que seria isso? Parece um adesivo de eletrocardiograma. O esgoto do hospital ao lado está lançando resíduos sólidos na rede pluvial”, afirmou a moradora.


Posicionamento da Saneouro:


O Jornal Geraes entrou em contato com a Saneouro para obter um esclarecimento sobre as novas denúncias.


A empresa declarou que está monitorando a situação desde o ano passado e confirmou a presença de resíduos no poço de visita ligado ao esgoto da Santa Casa.


Em uma nota, a Saneouro disse: “Com relação às constantes obstruções das redes coletoras de esgoto no bairro Vila dos Engenheiros, a Saneouro informa que acompanha a situação desde 2024, incluindo reuniões com a Associação de Moradores e a diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto.”


Resposta do provedor da Santa Casa:


 Em entrevista ao programa Manhã Real, da Rádio Real FM, Marcelo Oliveira, provedor da Santa Casa, contestou as alegações sobre a origem dos resíduos encontrados nas tubulações.


Ele destacou que, embora o hospital esteja próximo, não é possível afirmar que as ataduras e gazes sejam da instituição.


“A Saneouro foi lá e fez o trabalho de desentupimento desses ‘papéis’, que, volto a dizer, dizem que são da Santa Casa, mas não podem afirmar. O bairro cresceu muito, com clínicas e repúblicas, então não se pode definir que é a Santa Casa. Seguimos as leis estaduais e federais, além das orientações da vigilância sanitária”, afirmou.


Um morador da Rua Domingos Barroso, o jornalista Sylvio Netto, foi incisivo: “Moro nessa rua desde 1994, e os moradores da República Quinta Negra são muito cuidadosos com o ambiente.


A Santa Casa de Ouro Preto poderia aprender com eles. Quanto à existência de uma clínica na rua, essa informação é falsa.


A única clínica da região é a Unimed Inconfidentes, localizada a quase 1 km do problema.


Essas alegações parecem ser apenas uma desculpa para não resolver a questão adequadamente.”

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