Recém-Nascido é Encontrado em Caixa de Papelão em MG e Mãe é Detida por Abandono

Na manhã desta terça-feira (27), um recém-nascido do sexo masculino foi encontrado com vida dentro de uma caixa de papelão no bairro Vargem Grande, em Formiga, no Centro-Oeste de Minas Gerais.

A mãe, uma jovem de 22 anos, foi detida sob suspeita de abandono de incapaz, alegando às autoridades que não sabia estar grávida.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a corporação foi chamada por volta das 10h30 após uma denúncia anônima e se dirigiu à Rua América Gontijo.

Ao chegarem ao local indicado, os militares não encontraram nem o bebê nem a pessoa que fez a denúncia. Assim, iniciaram buscas pela área.

“Durante as buscas, a guarnição localizou um recém-nascido do sexo masculino, ainda com vida, dentro de uma caixa de papelão. Havia restos de placenta no local, indicando que o parto ocorreu há poucas horas”, relataram os bombeiros.

Os militares prestaram os primeiros socorros e levaram o bebê para a maternidade do Hospital São Luiz.

A Polícia Militar foi acionada e, após investigações, conseguiu identificar a mãe da criança.

De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem afirmou que não tinha conhecimento da gravidez e que não sentiu contrações. Ela ainda mencionou que fazia uso regular de anticoncepcionais.

A mulher confirmou que deu à luz na manhã dessa terça-feira e alegou não ter condições de cuidar de um novo filho, já que é mãe de duas crianças: uma de 6 anos com paralisia cerebral e outra de 1 ano e meio.

Ela relatou à polícia que decidiu colocar o recém-nascido em uma caixa de papelão e deixá-lo próximo à sua casa para que alguém o encontrasse.

A polícia também descobriu que a mulher não estava realizando acompanhamento pré-natal no posto de saúde.

Ela foi levada à Santa Casa de Formiga para uma avaliação médica. Até o momento, não há informações se ela permanece internada sob escolta policial ou se será presa após receber alta.

O caso será investigado pela Polícia Civil, e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a situação da criança e dos outros filhos da mulher.