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Sistema de alerta da Cemig já preveniu 1,8 mil ações contra queimadas que poderiam afetar a rede elétrica em 2025

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A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registrou 1.896 alertas de incêndios nas proximidades da rede elétrica nos primeiros seis meses deste ano.


Os dados são fornecidos pelo Sistema de Monitoramento e Alerta de Queimadas (SMAQ), que detecta focos de calor a até 1,5 quilômetro das linhas de distribuição e transmissão da companhia.


Essa tecnologia permite que as equipes de campo sejam mobilizadas rapidamente, muitas vezes antes que o fogo atinja as estruturas elétricas.


No mesmo período de 2024, que teve o maior número de ocorrências já registrado pela Cemig, foram emitidos 4.073 alertas.


Ao longo do ano, o sistema identificou 18.969 focos de incêndio próximos às linhas de alta tensão.


Com base nos alertas, o Centro de Operação da Distribuição (COD) da Cemig aciona as equipes de campo para inspecionar as áreas com indícios de incêndio e tomar medidas para evitar queimar que ofereçam riscos à rede elétrica, especialmente às linhas de alta tensão que atendem milhares de clientes em Minas Gerais.


Funcionamento do SMAQ

O meteorologista da Cemig, Arthur Chaves, explica que o SMAQ utiliza sensores térmicos em satélites para mapear focos de calor em tempo real.


“As informações são processadas e filtradas por algoritmos próprios, com as coordenadas georreferenciadas da infraestrutura elétrica da empresa, permitindo uma resposta precisa e ágil,” detalha.


A colaboração entre os setores de Meteorologia da Cemig e os Centros de Operação da Distribuição (COD) e do Sistema (COS) tem sido crucial para a eficácia da estratégia.


A companhia conta com uma equipe de meteorologistas que monitoram continuamente as condições climáticas em sua área de concessão, que abrange 774 municípios mineiros.


Com base nesse monitoramento, são emitidos boletins e alertas que permitem a mobilização de equipes com até quatro horas de antecedência para as regiões mais suscetíveis.


Além de proteger a infraestrutura elétrica, a iniciativa busca minimizar os impactos sociais das queimadas. Interrupções no fornecimento de energia podem afetar hospitais, sistemas de abastecimento de água, bancos, centros comerciais e indústrias.


“Com estes alertas, o COD aciona as equipes de campo para realizar inspeções diretamente no ponto de risco para o sistema elétrico, evitando inspeções em toda a extensão das linhas de distribuição de alta tensão, que podem ter dezenas de quilômetros. Essa assertividade ajuda a reduzir consideravelmente os impactos que um desligamento causado por queimadas pode provocar para o sistema elétrico e, principalmente, para os clientes da companhia,” afirma Taumar Morais, da Cemig.


Segundo o engenheiro de ativos da Cemig, Taumar Morais, o sistema é fundamental para evitar desligamentos e garantir o fornecimento de energia a mais de 9 milhões de consumidores em todo o estado.


“Quando a equipe chega ao local indicado pelo satélite e encontra uma queimada em andamento, que pode causar danos às torres de alta tensão, as equipes informam ao COD para que sejam iniciados os procedimentos de transferência de carga. Assim, evitamos a interrupção de energia e as equipes podem atuar com segurança,” explica.

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